Há algum tempo que estamos presenciando a degradação da sociedade, mas principalmente do ser humano. Um exemplo disso são os altos índices de homicídios que vem sendo constatados, todos baseados em motivos fúteis, se comparados com o valor que uma vida deveria ter. Mas essa degradação vai muito além disso, estando presente diariamente em nossas vidas e em nossas relações com o mundo que nos cerca.
Cada vez mais se busca uma resposta para essa situação, que apesar de estar mais intensa no decorrer destas últimas décadas, não é uma novidade, como pode-se constatar com uma breve análise histórica. Ao longo da história houve vários casos de desvalorização do ser humano, as vezes até tratado como um bem de consumo, como no caso da escravidão.
A ideia de valores morais é algo relativamente novo, e surgiu durante o iluminismo, se consolidando em ideais que inspiraram a declaração “Bill of Rights” e a Revolução Francesa. Tais valores foram aperfeiçoados e adequados a cada situação, a cada país, conforme a cultura de cada região.
Porém esses ideais foram se perdendo com o passar de algum tempo, isso principalmente por conta do modo de vida proporcionado pelo capitalismo. Valores antes tidos como fundamentais, entre eles o “bom-caráter”, o respeito ao próximo e a felicidade foram distorcidos, e a sociedade passou a cultuar o consumo e suas facilidades, e o direito a individualidade, tida como fundamental no modelo de vida capitalista, foi distorcido a tal ponto que deu origem a um modo de vida individualista, uma forma egoísta de viver.
Hoje pode-se constatar que não é só as relações sociais que tem sido degradadas, mas o meio ambiente também, que vem sofrendo com a escassez de recursos para suprir uma demanda crescente. Embora essa situação esteja bem avançada, ainda há solução para esse problema. Só será possível a retomada dos valores morais se cada um dos integrantes da sociedade refletir sobre seu papel como cidadão, como pessoa capaz de mudar o meio a sua volta, e sobre como suas ações afetam a sociedade.
Para que haja uma mudança efetiva, é preciso que ela comece por nós, com a nossa própria mudança. Só assim é que será possível construir um mundo melhor.
*Texto escrito por mim para uma atividade avaliativa de história, sobre as relações de consumo e a degradação do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário