terça-feira, 3 de novembro de 2009

A depressão entre mundos


Embora estejamos em pleno século XXI, mesmo depois de tantas revoluções,conquistas e avanços que não cabem no imaginário do homem antigo, é incrível que ainda não se tenha acabado com um dos problemas mais antigos da humanidade: a fome.

Esse mal que assola a humanidade desde os primórdios ainda se arrasta ao longo do tempo, matando milhões a cada década. É ela uma das grandes causas, se não for a principal responsável pela grande distância entre países pobres e países ricos. Ela representa o maior atraso que uma sociedade pode viver.

A fome tem um apetite voraz e ataca principalmente os seres mais fracos e incapazes de se defender, entre elas crianças e idosos. Ela se mantém ativa graças ao patrocínio covarde da sociedade humana atual, na forma do descaso, egoísmo e ganância. Tudo isso se perpetua em uma sociedade conformista e medrosa, que teme muitas vezes que a mudança cause profundas mudanças sociais.

No começo de sua história o homem lutava contra a fome, que era causada pela falta de experiência, tecnologia e espaço adequado para o cultivo. Com o tempo veio a experiência, que trouxe alguns avanços na tecnologia. Sistemas sociais foram criados, outros caíram e poucos se perpetuaram, mas a fome continua presente em cada sistema.

Mas hoje há comida de sobra, mais do que suficiente para alimentar toda a humanidade. E se isso acontece, então por que ainda há gente que sofre com a falta de comida? Isso se deve ao fato de que nem todos tem poder de compra para poder se alimentar.

Isso é realmente deplorável em uma sociedade dita tão avançada. É preciso mudar nossas atitudes, valorizar o que se tem, e valorizar principalmente a vida, o maior bem de todos e que vem se perdendo pela fome. Basta um pouco de força de vontade e amor ao próximo. Afinal, o que realmente se precisa, é apenas que haja amor.


Abraço do Leo!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Duas faces de uma mesma moeda: a origem do universo



Desde que o homem se entende por gente que ele busca a resposta para tudo o que acontece a sua volta. O que somos? O que é a vida? Qual é o sentido para estarmos aqui? As respostas para essas perguntas variam de cultura para cultura, mas muitas possuem um traço em comum: a ideia de um criador.

Poucas perguntas intrigam mais do que de onde surgiu o universo. Existem várias teorias para explicar a origem de tudo, tendo elas fundamentos ou não. Mas somente duas são as mais aceitas e difundidas: a teoria do criacionismo, religiosa, e a teoria científica do Big Bang, abordando a origem do universo através de uma grande explosão.

Ambas podem ser consideradas por muitos, e tenho certeza que várias pessoas assim como milhões, defendem veementemente uma destas duas ideias. A verdade é que não temos como provar a veracidade de qualquer uma das duas teorias. São apenas teorias. Suposições baseadas em evidências vagas.

Não quero ser excomungado e muito menos provocar a ira dos mais religiosos com uma afirmação dessas. Eu só quero ser racional e buscar aquilo que posso chamar de verdade. Eu acredito em Deus, e acredito que Ele tenha sido o criador de tudo o que existe. Mas também acredito na teoria científica do Big Bang.

Acredito que uma teoria não deve se opor a outra, mas pelo contrário, devem se complementar. A ciência não é inimiga de Deus. Afinal, se tudo é obra do Criador quem mais poderia ter criado a ciência? Exemplos onde ambas as visões se complementam: a Bíblia diz que Deus criou os céus e a terra (ou o universo de um modo geral), mas não determina a forma específica de criação. Em um dado momento o Criador disse Faça-se a luz, mas o que era o universo momentos após a explosão senão luz?


Abraço do Leo!