sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Duas faces de uma mesma moeda: a origem do universo



Desde que o homem se entende por gente que ele busca a resposta para tudo o que acontece a sua volta. O que somos? O que é a vida? Qual é o sentido para estarmos aqui? As respostas para essas perguntas variam de cultura para cultura, mas muitas possuem um traço em comum: a ideia de um criador.

Poucas perguntas intrigam mais do que de onde surgiu o universo. Existem várias teorias para explicar a origem de tudo, tendo elas fundamentos ou não. Mas somente duas são as mais aceitas e difundidas: a teoria do criacionismo, religiosa, e a teoria científica do Big Bang, abordando a origem do universo através de uma grande explosão.

Ambas podem ser consideradas por muitos, e tenho certeza que várias pessoas assim como milhões, defendem veementemente uma destas duas ideias. A verdade é que não temos como provar a veracidade de qualquer uma das duas teorias. São apenas teorias. Suposições baseadas em evidências vagas.

Não quero ser excomungado e muito menos provocar a ira dos mais religiosos com uma afirmação dessas. Eu só quero ser racional e buscar aquilo que posso chamar de verdade. Eu acredito em Deus, e acredito que Ele tenha sido o criador de tudo o que existe. Mas também acredito na teoria científica do Big Bang.

Acredito que uma teoria não deve se opor a outra, mas pelo contrário, devem se complementar. A ciência não é inimiga de Deus. Afinal, se tudo é obra do Criador quem mais poderia ter criado a ciência? Exemplos onde ambas as visões se complementam: a Bíblia diz que Deus criou os céus e a terra (ou o universo de um modo geral), mas não determina a forma específica de criação. Em um dado momento o Criador disse Faça-se a luz, mas o que era o universo momentos após a explosão senão luz?


Abraço do Leo!

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