Um texto interessante escrito por Cinthya Soares.
Julgar o falso como verdadeiro e o verdadeiro como falso é uma das sérias consequências do pecado. Quem de nós já não julgou algo ou alguém pela aparência? Li, certa ocasião, uma história de autor desconhecido que narrava mais ou menos o seguinte:
Em um orfanato cheio de crianças, havia uma menina de oito anos de idade que era muito feia. Suas maneiras eram desagradáveis e desajeitadas; por isso, todos a evitavam. Ela vivia sozinha pelos cantos. As professoras e os diretores do orfanato desejavam que alguém a adotasse para que ficassem livres dela. Um dia, uma companheira de quarto procurou os diretores e disse que a garota estava mantendo correspondência com alguém fora do orfanato, pois a havia visto colocar um bilhete entre os galhos de uma árvore. Isso era terminantemente proibido naquela casa. Os diretores, satisfeitos com a notícia, pensando que agora poderiam livrar-se da menina, apressaram-se e, junto com a colega delatora, foram até a árvore para ler o que estava escrito no bilhete. Quando lá chegaram, encontraram um pequeno papel dobradinho, onde se lia a seguinte mensagem: “A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você.”
Desapontados por não haver motivo para mandar a menina embora e cheios de remorso por perceber que ela era menos má que eles, voltaram, arrependidos, combinando mudar de atitude para com ela.
Existe um pensamento indígena que diz: “Nunca devemos julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias.”
Espero que você nunca precise colocar um bilhetinho em alguma árvore. Mas, com certeza, você já foi julgado injustamente por alguém. É ruim, não é? Então, para não julgar, o melhor a fazer é procurar a pessoa, conversar e pedir a ela que o ajude a entender o que está acontecendo. Assim, você poderá compreender, mudar sua atitude para com ela e passar a ajudá-la em vez de criticá-la. Todos merecemos a chance de ser compreendidos. Então, não julgue. Espere e veja o que você pode fazer para melhorar a vida dos seus amigos.
Abraço do Leo!
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